Após um longo e caloroso verão, posto aqui outro texto. Dessa vez, a autoria não é própria, mas li seu livro e essa parte abaixo fez bastante sentido pra mim. Taí ó!
“Parecia ser definitivo. O fole esvaziou-se. A festa acabou. Não vieram anjos, nem diabos. Parece que nunca vou morrer. Sou eterno como o tempo. Tudo era regido por uma batuta estranha e sem cadência. Quando nascemos, não sabemos o que é tempo. Único e fungível. Depois vemos que o sol se põe frequencialmente compassado. Fica noite, fica dia. Tomamos esse pêndulo binário como parâmetro único. A sensação de movimento corrobora nossa expectativa cotidiana.
Queria ter feito um filme. Por que devemos ter o mesmo ritmo, se a mensagem tem várias espécies de linguagens? Tempo, espaço e lugar não caminham tão juntos assim. Seria o cinema apenas um teatro filmado?
Só naquele momento não me envergonhava destas perguntas tolas. Perguntas de que fugi a minha vida toda. Todo mundo sabe tanto. ”
Queria ter feito um filme. Por que devemos ter o mesmo ritmo, se a mensagem tem várias espécies de linguagens? Tempo, espaço e lugar não caminham tão juntos assim. Seria o cinema apenas um teatro filmado?
Só naquele momento não me envergonhava destas perguntas tolas. Perguntas de que fugi a minha vida toda. Todo mundo sabe tanto. ”
Roger Franchini, do livro "Ponto Quarenta", pág. 114.
Um comentário:
PQP! Até que enfim um outro post!
Eu tô dando uma acelarada no meu, não sei por que viu...
Mas enfim, isso que você fez é crime... Tem a autorização do autor para reproduzir o que ele escreveu, mesmo citando a fonte?
Que comece a persecução penal contra sua pessoa! hahaha
Abraz!
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