Os contos de fada começam sempre assim:
O cavaleiro se apaixona pela donzela,
Romeu morre por Julieta, o príncipe beija a Cinderela.
Com a gente foi diferente. Nossa história teve traços mais modernos
E até aquilo que já era descoberto ganhava ares de mistério.
O que era pra ser sério, aos nossos ouvidos, soava tão engraçado
E brincavamos de bagunçar nossos sentidos,
misturando olfato, sabor, audição e tato.
Lembra da economia que fizemos no sobrenome dos nossos filhos?
Planejavamos a vida deles do começo ao fim,
mesmo sem ainda tê-los tido.
E agora aqui estou, novamente seguindo seu estilo,
Seu jeito e sua regra
Quebrando as minhas leis,
Transformando as suas curvas em minhas linhas retas
Pra dizer o impossível, pra entender o ininteligível
Pra lembrar daquele som, que da sala vinha pra afinar o nosso tom
E te dizer o quanto te quero bem,
E te pedir pra que não me esqueça também,
E te contar que o que ficou gravado na minha memória vai mais além.
Pra confessar que pode até ser que eu esteja bastante enganado
Mas prefiro a chance de por um sorriso no seu rosto
do que o medo de estar errado
E te pedir que não me tenha por forma de retribuição
Também prometo não fazer de você a minha condição
Mas, como eu, guarde sempre o que traz hoje no coração
Porque é sentimento tudo aquilo que vem na contra-mão
Chega ao peito muito antes que a cabeça possa antecipar a previsão
E não há quem possa afirmar que isso não é sentimento bom.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Não era pra mim
Agora que eu percebi: Não era pra mim!
Agora eu sei de coisas que eu não sabia. Coisas que me fizeram parar de insistir em algo que já não me pertencia.
Sinto até um pouco de vergonha em lembrar das coisas que eu disse. Não pelas palavras, eternas serão. Já o destino, nem tanto. E eram coisas tão etéreas e, ao mesmo tempo, involáteis. Frases densas na consistência, mas que encaixavam como luva para o momento... mas não era o seu tempo. Uma pena, uma pena.
É! Não era pra mim.
Pra ser sincero, nem sei se me sinto bem ou mal ao constatar isso. Sei que agora eu sou mais livre do que era há 5 minutos e para o meu futuro, isso foi tudo o que eu mais quis. A gente cresce e nem percebe. Um grande amigo meu uma vez me disse que tava tudo aí pra nós, e que era só saber chegar. Eu nunca tinha entendido tão bem quanto eu entendo nesse instante.
A minha teimosia me cegou e minha falta de humildade me envenenou. Ou a minha culpa foi depositar confiança em alguém que não a merecia? Uma vida traçada por cálculos é muito mais segura do que pelos ventos. Mas e esses cálculos que você tanto faz? Eles não podem estar errados? E as melhores inspirações? Não são aquelas que vem do nada?
Hehehe... não era pra mim.
É exatamente o que senti naquela noite que passamos juntos: nada ensaiado, plano improvisado. Ato impensado, mas começado e terminado. São as ideias loucas que esclarecem o que há por trás do seu sorriso. Vem em sonhos, em meus vícios... nos seus sinais, nos efeitos do solstício.
Não sei de muita coisa, mas sei que hoje eu sei de coisas que ontem não sabia. É a vida, é vida!
Pois bem... não era pra mim, mas também não sei se é o fim. As coisas que você me disse nunca foram tão simples assim. Uma lua, o sol ou o mar: seriam todos acusados de premeditarem um motim, tudo por um objetivo. Mas se a razão dependesse do olhar do observador, todos teriam um bom motivo.
Enfim, enfim... agora eu sei que não era pra mim.
Agora eu sei de coisas que eu não sabia. Coisas que me fizeram parar de insistir em algo que já não me pertencia.
Sinto até um pouco de vergonha em lembrar das coisas que eu disse. Não pelas palavras, eternas serão. Já o destino, nem tanto. E eram coisas tão etéreas e, ao mesmo tempo, involáteis. Frases densas na consistência, mas que encaixavam como luva para o momento... mas não era o seu tempo. Uma pena, uma pena.
É! Não era pra mim.
Pra ser sincero, nem sei se me sinto bem ou mal ao constatar isso. Sei que agora eu sou mais livre do que era há 5 minutos e para o meu futuro, isso foi tudo o que eu mais quis. A gente cresce e nem percebe. Um grande amigo meu uma vez me disse que tava tudo aí pra nós, e que era só saber chegar. Eu nunca tinha entendido tão bem quanto eu entendo nesse instante.
A minha teimosia me cegou e minha falta de humildade me envenenou. Ou a minha culpa foi depositar confiança em alguém que não a merecia? Uma vida traçada por cálculos é muito mais segura do que pelos ventos. Mas e esses cálculos que você tanto faz? Eles não podem estar errados? E as melhores inspirações? Não são aquelas que vem do nada?
Hehehe... não era pra mim.
É exatamente o que senti naquela noite que passamos juntos: nada ensaiado, plano improvisado. Ato impensado, mas começado e terminado. São as ideias loucas que esclarecem o que há por trás do seu sorriso. Vem em sonhos, em meus vícios... nos seus sinais, nos efeitos do solstício.
Não sei de muita coisa, mas sei que hoje eu sei de coisas que ontem não sabia. É a vida, é vida!
Pois bem... não era pra mim, mas também não sei se é o fim. As coisas que você me disse nunca foram tão simples assim. Uma lua, o sol ou o mar: seriam todos acusados de premeditarem um motim, tudo por um objetivo. Mas se a razão dependesse do olhar do observador, todos teriam um bom motivo.
Enfim, enfim... agora eu sei que não era pra mim.
Assinar:
Postagens (Atom)